Em jeito de desabafo...

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa calma que não gosto de excessos nem confusões. Por vezes até faço que não percebo certas coisas só para evitar problemas ou aborrecimentos.
Dou-me bem com toda a gente. Sou amiga de toda a gente. Respeito toda a gente.
Quando alguma pessoa me desilude fico sentida, às vezes magoada mas nunca parto para confrontos nem confusões. Prefiro fingir que está tudo bem e afastar-me discretamente da pessoa. Outras vezes não me afasto mas corto na intensidade da confiança que eu depositava nessa pessoa.
Nunca gostei de intrigas, de conversas de levar e trazer.
Acho que sou uma pessoa cordial nas minhas relações sociais.

Mas como qualquer outra pessoa também tenho limites.
E hoje passei-me com uma colega de trabalho que entrou há um ano naquele serviço e ainda não parou de arranjar problemas e mal estar entre algumas colegas. Já percebi que tem um grande trauma. É desconfiada e ciumenta. Tem um grande complexo de inferioridade mas isso não lhe dá o direito de inventar coisas só para se sentir superior, muito menos quando envolve o meu nome. Também já percebi que tem ciúmes da minha relação com as minhas colegas e inveja da relação que eu tenho com as crianças (trabalho numa escola).
E depois de ver várias atidudes, depois de ouvir conversas que ela me fazia e ouvir conversas que ela fazia a outras pessoas tive que a confrontar. Isto depois de ela me ter arranjado um problema há dois meses que só não tomou grandes proporções porque as pessoas conhecem-me há bastante tempo e perceberam que aquilo não eram conversas que podiam ter saido da minha boca.
E custou-me tanto. Estava nervosa. Pensei em desistir. Senti-me mesmo mal só de pensar que tinha que ir falar com ela. Mas avançei. Esclareci a situação e frisei-lhe várias vezes que estava ali há sete anos e nunca tinha tido problemas com ninguém. A atitude dela foi idêntica a de um miúdo de 5 anos.  "não fui eu!"


Mas algo me diz que isto não vai ficar por aqui...